Um dos maiores desafios deste livro foi
entrelaçar uma história de aventura, que tem uma preocupação especial na
descrição das batalhas e confrontos entre o povo mercenário Cruôr e os
Guerreiros, com algo que o autor acredita ser muito importante: os princípios
democráticos e de experiência democrática, que é a vida em coletividade.
A ideia fundamental do livro vai muito
além dos princípios que existem nos incisos do artigo 5º da Constituição
Federal. Ela fundamenta-se, em verdade, na história de Sâmaror, de Iansy, na
existência do Livro Sagrado dos Segredos
e os mistérios que o envolvem.
Além do mais, esse livro surge de outras
histórias que já existiam e foram interligadas, de modo que nem todo o universo
de Heuteria é explorado neste primeiro livro (Os Guerreiros) para que não ficasse muito grande. Foi priorizado
apenas o essencial. Assim, existem coisas, detalhes interessantes que só serão
aprofundados nos próximos livros.
Mas uma coisa é incontestável, os
princípios encontrados no artigo 5º da Constituição Federal relacionadas à vida
em coletividade, no tocante à necessidade de respeito às diferenças, da força
inerente à vida em sociedade, sem perder de vista o indivíduo e todo o universo
único próprio de cada um. Tudo isso, que pulsa, vivo dentro de um artigo escrito
numa carta, que é a lei máxima de um país, que é Constituição Federal de Brasil
de 1988, de certa forma, orienta os acontecimentos que envolvem os personagens,
Sâmaror, Iansy, os gnomos, fadas, caboclos, elfos, erês e todos os seres que
habitam esse universo chamado Heuteria. Mundo dividido em dois grupos, os que
pertencem aos Araendys, amantes da
vida, da arte e da paz, e os Cruôres, mercenários, que não compreendem nada
além da violência covarde que praticam.
São alguns elementos amalgamados que
contribuem para a construção da história.
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