Os Guerreiros - e a Constituição Federal

Neste blog você irá conhecer mais sobre o livro Os Guerreiros e a Constituição Federal. Aqui estarão reunidas informações que explicam a relevância do artigo 5º da Constituição Federal e o sobre o que ele diz respeito. Como este artigo entra na história do livro e como a história do livro entra neste artigo. Também irá encontrar informações sobre os personagens, Sâmaror, Iansy e os demais Guerreiros. Trechos do livro. Explicações sobre como foram escolhidos os nomes dos personagens. Informações sobre os universos míticos que aparecem na história, como os Anunnakis, a rica mitologia Iorubá, a mitologia céltica/nórdica (onde residem os primeiros registros das fadas, gnomos e elfos) e muito mais.

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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Os elementos que povoam o livro...



A maior parte dessa aventura acontece em Heuteria. Um lugar que se pode ir e voltar quando quiser, se souber os caminhos certos. Uma região habitada pelos mais deferentes povos.


Este livro bem poderia ser mais um bom livro de aventura em que gnomos, anões, elfos, duendes e fadas emprestam suas impressionantes qualidades e sabedoria para tornar épico os desafios enfrentados e superados. Contudo, esse livro abre espaço para a participação de outros ainda esquecidos, mal compreendidos e afastados da grande festa que hoje todos estes seres conduzem por entre as dezenas de histórias e contos que circulam pelo mundo todo. Estes seres vêm de uma cultura que a mais de 500 anos vêm sendo combatida, chegando quase a sua total extinção, e que nasceram em sua maior parte das histórias Iorubás.


São essencialmente brasileiros e fazem parte de um folclore ainda negado. Mas eles pedem o direito de ser conhecidos, de terem suas qualidades exaltadas e seus feitos louvados. São os caboclos, os erês e exus.


Os erês são seres cuja imagem é a de eternas crianças. São ingênuos, dóceis e gostam de justiça.


Os caboclos são seres que vivem nas matas. São puros, têm o coração bom, coragem e vontade de ajudar. Gostam muito de dar conselhos.


Os exus são ainda mais mal compreendidos que todos os outros. Pela dezena de castas e subdivisões são confundidos com seres ruins ou mal intencionados. Mas como a todo povo, também os exus possuem classes dos mais elevados padrões morais. Prezam pela disciplina e são impetuosos. Não são muito bonitos, mesmos os mais nobres. 


Em diferentes religiões afro-brasileiras eles são entendidos de diferentes formas. Mas uma coisa é certa. Assim como os gnomos, os duendes, anões, mesmo fadas e elfos foram demonizados um dia, hoje os seres da cultura Iorubá sofrem com a discriminação.


É com o intuito de promover a globalização real das histórias e contos míticos espalhados pelo mundo que esse livro ressalta a existência destes pequenos e poderosos seres. 


Muito ainda há que ser debatido, que ser estudado e compreendido. Mas não podemos permitir crer que tudo que é essencialmente brasileiro seja visto como algo ruim. 


A única coisa ruim é o preconceito. É isso que temos que combater, o tempo todo, dentro e fora de nós.





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